terça-feira, 18 de dezembro de 2012

LICENCIAMENTO 2013 PARA O ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

TABELA DE LICENCIAMENTO:

Placa (final) / Mês
1 e 2 / Abril
3 e 4 / Maio
5 e 6 / Junho
7 / Julho
8 / Agosto
9 / Setembro
0 / Outubro

Fonte: Detran/MS

LICENCIAMENTO 2013 PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

TABELA PARA AUTOMÓVEIS E MOTOCICLETAS

  • Final da placa: 1 Prazo final para Renovação: Abril
  • Final da placa: 2 Prazo final para Renovação: Maio
  • Final da placa: 3 Prazo final para Renovação: Junho
  • Final da placa: 4 Prazo final para Renovação: Julho
  • Final da placa: 5 e 6 Prazo final para Renovação: Agosto
  • Final da placa: 7 Prazo final para Renovação: Setembro
  • Final da placa: 8 Prazo final para Renovação: Outubro
  • Final da placa: 9 Prazo final para Renovação: Novembro
  • Final da placa: 0 Prazo final para Renovação: Dezembro

Fonte: Tudo ao Vivo

FELIZ NATAL & PRÓSPERO 2013!





O Papai Noel do Motoviagens na Net deseja a todos um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO 2013, de muitas realizações e conquistas!

ATÉ 2013!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MOTO CUSTOMIZADA - ARTESANAL

Em recente viagem para o Rio de Janeiro/RJ, encontrei em minha frente esta motoca bem diferente.

quem é o pai da criança?

Se você tiver fotos de motos diferentes e quiser compartilhar com a gente, envie-as para o e-mail dougryu@bol.com.br.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ERGONOMIA EM MOTOCICLETAS

Sempre durante a compra de uma motocicleta, além de levarmos em conta a potência, cilindrada, tipo construtivo de motor, proposta, etc., também sempre ficamos nos imaginando como ficaremos em cima dela.

Perguntas nos enchem a cabeça: "será que não ficarei muito curvado?", "minhas pernas ficarão esticadas ou dobradas demais?", "ela é muito alta pra mim?"; e para nos ajudar nestas questões de ERGONOMIA é que o site Motorcycle Ergonomics foi criado.

Neste site, você "se simula" em cima da moto em questão. Escolhe-se o fabricante e o modelo, após isso você entra com suas informações (altura e comprimento de pernas). Com estas informações, o site lhe mostra graficamente como você ficará em cima da moto, e ainda lhe informará o ângulo que as pernas ficarão.

Ótima dica pra quem está observando uma futura aquisição!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

FALTA DE ATUALIZAÇÃO

Amigos que acompanham este blog, a falta de atualização se deve a alguns assuntos pessoais que estão me tomando algum tempo livre.

Mas logo teremos mais informações e viagens!!

Abraços!!!

sábado, 7 de julho de 2012

WAYNE RAINEY


Wayne Rainey será para sempre lembrado como uma das maiores estrelas da Yamaha no mundo dos  Grand Prix de motovelocidade, onde  tecnologia, talento e velocidade foram combinados para criar algumas das temporadas mais cativantes já vistas no esporte a motor. Tricampeão mundial das 500cc entre 1990 e 1992 o domínio de Rainey para  governar as  ferozes máquinas de  dois tempos,  e sua determinação implacável de sempre ser o melhor nas pistas de corrida o colocam  como uma das principais figuras de uma fase em que nomes como Lawson, Doohan, Gardner , Schwantz, Mamola e Kocinski maraviharam milhões em todo o mundo. Wayne Rainey acabaria por subir ao topo da motovelocidade mundial  graças à sua movimentação requintada sobre a moto, proveniente das psitas de Dirt Track, que lhe deram  incrível capacidade de mudar de direção apenas com a roda traseira da   YZR500.



Suas origens na motovelocidade  eram um pouco mais humildes, com uma temporada nas 250cc em 1984, onde teve um pódiologo na sua segunda aparição com a TZ250, mas voltou para os EUA no ano seguinte para competir no AMA Superbike. Como Campeão nacional de  Superbike e sob o comando de Kenny Roberts, em 1988, o californiano entrou na classe de 500cc para seu segundo desafio  no campeonato mundial, obtendo o 3 º lugar geral e a sua primeira vitória, usando a nova tecnologia de freios de carbono em Donington Park,  Grã-Bretanha. Ele fazia parte de uma luta maneira memorável com Schwantz e Lawson para o título em 1989, e nos três anos seguintes obteve  35 pódios e 16 vitórias, colocando a  Yamaha para a vanguarda da classe 500cc  na nova década.



Rainey continuou a desenvolver a YZR500 e estava prestes a conquistar o título de 1993, quando caiu enquanto liderava em Misano, apenas três rodadas antes do final da temporada, e ficou paralisado do peito para baixo. Ele contava 32 anos de  idade quando sobreveio  sua aposentadoria forçada. Até então,  Rainey havia concluído todos os seus 95 Grands Prix com a Yamaha com notáveis 65 troféus. Após um breve período como chefe da equipe Yamaha, se  retirou para sua casa na costa  em Monterey, Califórnia, perto da famosa pista de Laguna Seca, e é um visitante regular do Grande Prêmio dos EUA , além de ser um afiado piloto de kart.

 TZ250 1984


 dirt track

 AMA Superbike

 Rainey vs. Schwantz, duelo da década

 Rainey e Rossi em 2004

 1992

 empinando em Philip Island, Austrália
Fonte: Mundomoto

domingo, 24 de junho de 2012

CONCURSO CULTURAL - ON THE ROAD

O blog Motoviagens na Net tem a graça de realizar o nosso primeiro Concurso Cultural! E ele é bem fácil para participar!

Clique em comentários e escreva um pequeno texto de apenas um parágrafo, dizendo o que faz uma viagem de motoca ser inesquecível. Não se esqueça de ao final do parágrafo colocar seu e-mail para contato.

O texto mais autêntico ganhará uma cópia do livro ON THE ROAD - O MANUSCRITO ORIGINAL - de Jack Kerouac.

Serão aceitos textos até a data limite de 31 de Agosto.

Resultado sairá no mês seguinte.

Participe!


terça-feira, 19 de junho de 2012

YAMAHA FAZER SERÁ FLEX

CONFIRMADO: A Yamaha está para lançar em Julho a versão 2013 da sua 250cc com uma grande novidade: Agora ela é Flex!

O sistema bicombustível da Yamaha, que tem o nome “Blue Flex“, fará com que a Fazer 250 possa rodar com álcool etanol, gasolina, ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. Sendo assim, não será necessário ter um pouco de gasolina no tanque para facilitar as partidas a frio, como acontece no sistema eFlex da Honda.

No mais, não haverão outras alterações na moto, já que ela foi reestilizada a pouco mais de um ano. Apenas as cores serão modificadas, e um adesivo na rabeta indicando o sistema Blue Flex.

A Fazer 250 foi a primeira moto 100% nacional a adotar alimentação por injeção eletrônica, isso em 2005. De lá para cá, o sistema evoluiu pouco, tendo apenas sido adicionado um sensor de queima na versão 2009. O sistema também é usado na Yamaha Lander 250 e na Ténéré 250, que também compartilham o mesmo motor da Fazer.

O preço da Fazer 2013 Blue Flex será de R$ 11.690,00, e ela chegará nas cores Prata e Preta.






Fonte: Motosblog

sábado, 16 de junho de 2012

CAPACETES SEM ICMS

Só em Minas Gerais...



No estado de Minas Gerais, a CDL (Câmera de Dirigentes Lojistas) propôs ao governo estadual uma medida para isentar o ICMS dos capacetes para motociclistas. 

De forma inédita, a medida foi aprovada pelo executivo e legislativo, se transformando na lei 19.978 de 28/12/2011, a qual irá gerar uma redução de 15% sobre o preço final do capacete.
Se essa moda pega, quem sabe outros produtos de segurança para motociclistas, como jaquetas, botas, calças e luvas também tenham o ICMS e outros impostos (porque não?) reduzidos. 

A porta está aberta para os outros estados fazerem o mesmo que Minas Gerais. Mas, isso só vai acontecer se a população, ou melhor, nesse caso, os motociclistas se organizarem e se manifestarem. Povo calado tem só aquilo que lhe é imposto, no sentido ambíguo da palavra.

Ficaremos na espectativa para que outros estados tenham o mesmo posicionamento.

fonte: RockRiders

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, inclusive quando pilotamos nossa motocicleta.
É uma elegância desobrigada, um gesto ao ser auxiliado numa ultrapassagem, um cumprimento e um sorriso no pedágio, um leve toque de buzina e cumprimento de mão.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas pessoas que escutam mais do que falam e quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no dia a dia.
Quando nas estradas cruzamos ou ultrapassamos um companheiro motociclista não custa um aceno de simpatia ou um toque de buzina, independente de sua motocicleta.

Numa viagem com amigos ou simples conhecidos é possível detectar elegância nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir aos frentistas e garçons.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é o motociclista que demonstra interesse por assuntos que desconhece, se preocupa com a manutenção da motocicleta do companheiro, com sua bagagem, é quem cumpre o que promete. É elegante não ser espaçoso demais nem querer ser líder por vontade própria. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro, é muito elegante não falar de dinheiro e de viagens desconhecidas dos demais em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Uma potente moto tinindo de nova, um belo sobrenome, experiência em grandes quilometragens e nariz empinado não substituem a elegância de um gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Os motociclistas de um modo geral são solidários, leais, amistosos.

Ser elegante é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social e das cilindradas da motocicleta. Se os companheiros de jornada não merecem certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: isso tudo não é frescura, é apenas A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO NO MOTOCICLISMO.

Autor: Otavio Araujo “Gugu” - 68 anos, motociclista há 52 anos, residente em Taubaté SP.

Fonte: retirado do Facebook

segunda-feira, 4 de junho de 2012

EXPEDIÇÃO SALTO DO YUCUMÃ: SUCESSO!

Em maio realizei a minha mais nova aventura sobre duas rodas: a Expedição Salto do Yucumã.

Ao todo foram 9 dias de viagem, 4 estados e 3195km de pura tranqüilidade e passeios!

Convido o amigo leitor a se deleitar com as fotos & fatos desta viagem, que se encontra AQUI neste blog.

Abraços!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

EXPEDIÇÃO SALTO DO YUCUMÃ

Galera, convido todos a acompanharem a minha mais nova aventura sobre duas rodas, a partir do dia 13 de Maio. Durante pouco mais de uma semana estarei viajando desde o interior de São Paulo, passando por Foz do Iguaçu/PR, visitando as Cataratas, Itaipu Binacional, Parque das Aves e Marco Três Fronteiras.

Ainda rumando ao sul do país, estacionarei em Derrubadas/RS para contemplar o destino-fim desta viagem: o Salto do Yucumã - o maior salto longitudinal do mundo!

Aproveitando a pouca distância, darei um pulo até as reduções jesuíticas em São Miguel das Missões/RS e logo iniciarei minha rota novamente para o norte, até o distrito de Faxinal do Céu/PR.

Para esta viagem, que classifico como mais uma grande viagem, foi criado um blog especial, só pra ela. O endereço é yucuma2012.blogspot.com


O amigo poderá acompanhar lá os relatos do dia-a-dia e fotos do locais e passeios a partir do dia 13 de Maio. Também o blog poderá ser utilizado por futuros motociclistas que desejam visitar esta parte do país e tirar dicas valiosas, tais como caminhos, locais bacanas pra dormir, lugares imperdíveis, gastos e mais.

Espero que o amigo motociclista ou até mesmo aquele que está pensando em entrar para este mundo curta bastante o blog da viagem!

"A vida é curta, curta a vida!"

Cordiais saudações do que agora vos escreve.
Douglas Peccin

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A BREVIDADE DA VIDA - A INTENSIDADE DOS SONHOS

Às vezes me pego pensando onde gostaria de um dia visitar. Lugares não faltam. Mas sempre com este pensamento também me vem a mente sobre a brevidade da vida.

Algo irrisório perante o Universo é o tempo de nossa vida neste lugar chamado "Planeta Azul". A vida chega a ser tão frágil e tão efêmera que pra exemplificar, o parto já é uma grande vitória para um recém nascido devido a complexibilidade deste. E uma vitória para a mãe também! Esta é a fragilidade.

Ouvi histórias também de pessoas que rodaram muito pelos cantões deste mundo e acabaram saindo da vida por motivos inimagináveis. A gripe mata! A gripe!

Dinheiro, tempo disponível, esposa... não são os reais motivos para a derrocada de sonhos, mas sim a grande brevidade da vida.


Existe aquele ditado das 3 fazes da vida de um homem:

"Quando se é criança, você tem vontade e tempo, mas não tem dinheiro;
Quando se é adulto, tem vontade e dinheiro, mas não tem tempo;
E finalmente quando se é velho, se tem dinheiro e tempo, mas a vontade já não existe!"

Façamos então o nosso tempo valer a pena, como se já não bastasse nada mais para o amanhã. Sonhos, assim como a vida, são efêmeros se não realizados.

Não espere o momento certo, uma ocasião especial. O tempo passa - faça este ser uma ocasião especial e pare de esperá-la à sua porta!



Tenha histórias para contar ao seu filho!

sábado, 28 de abril de 2012

BR-319, UM DOS MAIORES DESAFIOS DO PAÍS


Desafio. Uma palavra que move o mundo, uma palavra que nos move.

Existe no mundo das duas rodas pessoas que não procuram apenas rodar em estradas de asfalto em boas condições, com suas H-D’s ou SS. Uma rara raça de motociclistas tem sede de desafios, e é esta raça que nos brinda com riquíssimos relatos e fotos de suas incríveis – porque não – façanhas. Percorrem caminhos perigosos, sem infra-estrutura com suas preparadas motos trails, sem qualquer tipo de apoio para emergências; mas em sua bagagem carregam vontade, determinação, coragem e a fome pelo desafio.


 BR-319

Nosso país é de tamanho continental, então existem vários desafios em nosso território para não comentar desafios fora do Brasil. Exemplos de caminhos não faltam, como cruzar o país do Oiapoque ao Chuí, enfrentar as rodovias carregadas de caminhões dos estados do Centro-Oeste, percorrer as entranhas do Nordeste, etc. A lista de desafios é grande, e cito que hoje no Brasil não existe desafio maior que cruzar a rodovia fantasma sob uma motocicleta.

Sim! Sem sombra de dúvidas - em minha opinião – cruzar a BR-319 que fica localizada nas entranhas da floresta Amazônica (Porto Velho/RO à Manaus/AM) é o maior desafio nacional.

O mato tomando o que é seu

Uma rodovia que foi construída nos anos do militarismo com a proposta de ligar o norte ao resto do país e que logo após sua construção foi abandonada, assim como os pioneiros que acreditaram em sua construção. O viajante tem que estar preparado para rodar em trechos sem nenhum tipo de ajuda ou quaisquer movimentos humanos, principalmente no trecho Humaitá até Manaus no Amazonas. Existem relatos de motociclistas que após 6, 7 horas rodando com a moto conseguiram percorrer apenas 150km!


Situação das pontes na BR-319

A selva está pouco a pouco tomando conta do que resta da rodovia, e poucos são os que resistem em meio ao esquecimento, além das famosas torres da Embratel que fazem as vezes de pousadas para os viajantes.

Posto de combustível abandonado nas margens da rodovia fantasma

A solidão é o maior inimigo em uma viagem desta. O contato humano é reduzido devido a severidade das condições humanas na região. E em determinadas épocas do ano o trânsito que já é difícil fica impossível devido as chuvas.


Dificuldades em épocas de chuva

Mas existem aqueles que pela sede de desafio, encaram a jornada rumo ao nada e cruzam a rodovia fantasma. Este é o tipo de motociclista bravo e valente que não se desespera e segue em frente para o que der e vier. Mas não se esqueça, estes bravos andam equipados e preparados para quaisquer problemas.

Este é um grande desafio. E não é pra qualquer um, mas sim para quem acima de tudo tem coragem e sede de desafios!

EDDIE LAWSON

'Steady' Eddie Lawson sagrou-se tetracampeão na era dourada das 500cc. O discreto californiano bateu uma concorrência de peso e ganhou um lugar na História.

Além dos quatro títulos mundiais, Eddie Lawson ficou conhecido por várias outras coisas: por ter sido um dos pilotos mais consistentes do Mundial de 500cc, ganhando a alcunha de 'Steady' (estável, regular); ter sido o primeiro piloto a sagrar-se campeão com duas marcas diferentes em anos consecutivos, algo que só Valentino Rossi igualou em 2004; ter sido um dos melhores pilotos de desenvolvimento dos anos 1980 e 90, quando as 500cc a dois tempos eram simplesmente brutais; e por preferir uma postura 'low-profile', rejeitando a atenção mediática e o auto-endeusamento. Talvez este último factor tenha levado muitos adeptos a esquecerem o que Lawson representa: simplesmente, um dos melhores pilotos de sempre.



Honda Team (NSR500)

A concorrência que o americano enfrentou ao longo da sua carreira não tem paralelo com nenhum outro membro deste ranking de gigantes. Entre 1983 e 1992 - nos nove anos em que competiu no Mundial -, Lawson bateu, entre outros, Barry Sheene, Marco Lucchinelli, Freddie Spencer, Wayne Gardner, Wayne Rainey, Kevin Schwantz, Mick Doohan, Randy Mamola, Christophe Sarron e Ron Haslam... Perca só alguns segundos e volte a ler a lista anterior. É a realeza das 500cc: são 15 títulos mundiais!


 
Eddie no Yamaha Team

Método e Talento

Lawson também teve coragem de fazer algumas apostas arriscadas ao longo da sua carreira. No final de 1988, divergências salariais com Giacomo Agostini, então Team Manager da Yamaha, levaram-no a deixar a marca que lhe deu três títulos mundiais e a assinar pela Honda. Mas Lawson nem sequer faria parte da equipa oficial, na altura entregue a Gardner e Doohan - em vez disso, trabalharia com o lendário preparador Erv Kanemoto, que anos antes tinha acompanhado Freddie Spencer na fenomenal ascensão do americano. Lawson e Kanemoto precisaram de quatro GP's para transformar uma das motos mais difíceis (e potentes) do plantel - a NSR500 - numa máquina verdadeiramente demolidora. Foi campeão à frente do velho amigo Rainey, seu antigo companheiro nas dirt-tracks e nas Superbikes americanas. Foi o famoso título consecutivo com motos diferentes.

Mas a derradeira lição de classe estava reservada para 1991, quando aceitou pilotar e desenvolver a débil Cagiva. Na época seguinte, Lawson deu a primeira vitória à marca italiana nas 500cc, à chuva, no GP da Hungria.

Eddie com sua Cagiva 500

Quando perguntámos a Simon Buckmaster, atual manager da Parkalgar Honda e piloto do Mundial nos anos 1980 e 90, quem foi o melhor entre os melhores nessa fabulosa época, a resposta surgiu rápida: Eddie Lawson.

terça-feira, 17 de abril de 2012

MEGA MOTO FEST ARAÇATUBA 2012

Nos dias 13, 14 e 15 de Abril foi realizado o Mega Moto Fest Araçatuba 2012. No sábado dia 14, eu e mais um colega de trabalho resolvemos ir conferir este encontro, distante a uns 150~160km de distância de onde trabalhamos. Depois do trabalho, rumamos para Araçatuba.

Em pouco mais de 1:30 hr estávamos já em Araçatuba, tentando encontrar o Recinto de Exposição, quando de repente nos deparamos com uma carreata de motos. Seguimos.

A PM Motorizada (Rocam) dava o apoio necessário para que a "zona" não fosse maior do que o esperado, até o helicóptero da PM estava ajudando na coordenação da segurança... até brinquei que estava parecendo Hollister...

Chegando ao Recinto, já de cara vimos um show de acrobacias com motos e... só! Quando acabou as acrobacias não tinha banda, não tinha cover de nada nem ninguém!

Barracas de lojas também estavam fracas! Nunca ví nenhum encontro que não tenha um stand da Honda, e este não tinha! A Suzuki e a Kawa estavam representadas por concessionárias, e só. Sem Honda, sem Yamaha!

O encontro estava começando a nos desanimar, pois esperávamos mais; o encontro até seria coberto pelo site MotoTour, além de Araçatuba ser uma cidade importante; mas realmente o encontro estava deixando a desejar.

Parecia que iria começar a chover a qualquer momento, então depois de umas 2:30 hr (20:20 hr) no encontro resolvemos ir embora.

Araçatuba é uma cidade complicada para se andar. Na volta não foi muito deiferente da ida: ficamos rodando um tempo sem rumo, até encontrarmos num semáforo um amigo motoboy "comida chinesa" que nos deu uma força nos levando até a avenida principal da cidade.

Depois de um rápido pit-stop num restaurante rumamos para Três Lagoas/MS. Andamos sob um chuva fraca durante uns 70km, e após um susto de "ultrapassar" um cachorro na rodovia chegamos felizes em casa.

Felizes pelos mais de 300km rodados, porque o encontro... deixa pra lá.



cadê a música?!
as guerreiras

proteção contra a chuva...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

MICHAEL DOOHAN

Michael "Mick" Sydney Doohan (Brisbane, 4 de junho de 1965) é um ex-campeão mundial de motociclismo australiano, na categoria 500cc, onde ganhou por cinco vezes consecutivas o campeonato mundial, tendo seu recorde igualado em 2005 por Valentino Rossi (que ganhou um título nas 500cc e quatro títulos no MotoGP) sendo superado somente por Giacomo Agostini em números de títulos. Ele foi considerado como um dos melhores pilotos em toda a história do esporte e, até hoje, possui uma legião fiel de fãs ao redor do mundo.

CARREIRA

Superbike

Originalmente de Gold Coast, próximo a Brisbane, Doohan correu no campeonato de Superbike australiano no final dos anos 80, e também ganhou três corridas como convidado no Campeonato Mundial de Superbike, em 1988. Ele é um dos poucos campeões mundiais de 500cc ou MotoGP a vencer uma corrida de Superbike.

500cc

Ele fez sua corrida de estréia nas motos 500cc dois tempos pela Honda, em 1989. Em 1991 formou parceria com Wayne Gardner em uma Honda RVF750 e ganhou a corrida de enduro de 8 horas de Suzuka, no Japão. Doohan competiu com sucesso no começo dos anos 90 e aparecia como um franco favorito a vencer seu primeiro campeonato mundial de 500cc quando sofreu um grave acidente no final de semana do GP da Holanda, em 1992. Ele sofreu sérios danos permanentes na perna direita, correndo inclusive, o risco de amputação da perna. Nessa época, Doohan liderava o campeonato com 65 pontos, mas ficou impossibilitado de competir por 8 semanas após o acidente. Depois de uma árdua recuperação, Doohan voltou a correr nas últimas duas provas mas não conseguiu impedir o piloto da Yamaha, Wayne Rainey de conquistar seu terceiro título consecutivo.

Durante todo o ano de 1993, com muita aptidão com a moto e devido um impressionante esforço pessoal, Doohan levou a Honda a um nível das outras motos de elite da época, como Yamaha e Suzuki. Além disso, em 1994 ele venceu seu primeiro campeonato mundial de 500cc. Desde então até 1998 ele dominou a categoria, vencendo por cinco vezes consecutivas. Em 1997, sua temporada mais bem sucedida, Doohan venceu 12 das 15 corridas, terminando em segundo nas outras três provas.

Em junho de 1996 Doohan foi condecorado como Membro da Ordem Australiana por sua contribuição no esporte, com a motovelocidade.

Apesar de quase 8 rivais em motos praticamente idênticas à sua Honda, a superioridade de Doohan era evidente sobre eles. Em muitas corridas Doohan conseguia imprimir uma liderança confortável entre ele e o restante do grupo, chegando algumas vezes à casa dos 30 segundos ou mais (Doohan é dos poucos pilotos que impunham tamanha vantagem para o segundo colocado, quando na liderança), até a vitória. Além de um talento único que dava a ele uma larga vantagem sobre os demais, suas habilidades para ajustes com a suspensão e a geometria das motos de competição deixavam-lhe além dos outros pilotos que corressem com Hondas (particularmente seus parceiros de equipe), beneficiando ainda mais o que já estava se tornando quase impossível: melhorar sua performance. É largamente aceita a idéia de que o desenvolvimento da Honda durante os anos 90 (muito dessa parte devido a Doohan) ajudou a empresa a comandar as corridas durante vários anos. Na época de seu afastamento, a Honda já havia evoluido para uma máquina muito mais fácil de guiar do que todas as motos feitas até então.

Um traço notável na forma de pilotar do período após o acidente de Doohan foi o uso de um freio traseiro operado manualmente durante 1993. Vários comentaristas argumentaram que essa técnica oferecia a Doohan uma vantagem adicional nos controles de frenagem com a roda traseira, embora não houvesse nada que impedisse outros pilotos de tentar igualá-lo, e alguns até tentavam, mas sem sucesso.

Em 1999 Doohan sofreu outro acidente, desta vez nas qualificações. Ele novamente quebrou a perna e, subsequentemente, anunciou seu abandono dos circuitos mundiais.

Em todo o tempo que esteve na categoria das 500c seu engenheiro-chefe foi Jeremy Burgess, que após sua aposentadoria tornou-se o engenheiro-chefe de Valentino Rossi.

Aposentadoria

Após sua aposentadoria, ele trabalhou como consultor para a Honda no motociclismo. No final da temporada de 2004, Doohan e Honda romperam sua parceria.

Mick casou com sua companheira de 11 anos, Selina Sines, em 21 de Março de 2006, em Hamilton Island, diante de 100 convidados. Mick e Selina têm duas crianças, Allexis e Jack, que foram padrinho-de-honra e dama-de-honra, respectivamente; enquanto isso o irmão de Mick, Colin, foi seu Padrinho.

Muitos dos atuais pilotos do MotoGP consideram Michael Doohan como uma inspiração, incluindo o campeão mundial de 2007 do MotoGP, Casey Stoner.

Fórmula 1

Após seu sucesso no campeonato de motovelocidade, ele teve a chance de testar um carro de Fórmula 1, a Williams FW19, no Circuito da Catalunha, na Espanha, em abril de 1998. Apesar de ter feito tempos de voltas similares às suas motos de 500cc, ele achou o carro difícil de guiar e acabou batendo o carro contra um guard-rail.

Site oficial: mickdoohan.com.au

Fonte: Wikipedia

sábado, 7 de abril de 2012

DICAS PARA A MANUTENÇÃO DA BATERIA DA MOTO

Hábitos simples e check-up periódico aumentam durabilidade.
Instalação de acessórios podem descarregar a bateria mais facilmente.

A manutenção da bateria da moto não requer muito trabalho, mas, apesar disso, é importante ter em mente os cuidados necessários para a sua vida útil, o que a maioria só lembra no momento de uma pane. Segundo especialistas, as baterias de moto duram em média três anos, falando especificamente das seladas, ou livres de manutenção, que são as utilizadas pelas maiorias das motos atualmente. Nas baterias convencionais, destinadas principalmente para motos mais antigas, a durabilidade cai para 1 ano e meio.

Voltímetro mostra se há fuga de corrente em bateria selada, a mais comum

A instalação de equipamentos, como alarmes e rastreadores, exige atenção porque eles podem causar a fuga de corrente. "Se isto ocorrer, a bateria pode não ter força suficiente para fazer a moto ligar", alerta Edson Esteves, professor de engenharia mecânica automobilística do Centro Universitário Fundação Educacional Inaciana (FEI). O engenheiro indica que a instalação seja feita somente em locais de confiança.

Outra dica é não deixar a moto parada por muito tempo, um problema para quem usa apenas aos fins de semana, por exemplo. "Se rodar, ao menos 5 km por dia, pode prolongar a vida útil da bateria para até quatro anos", acrescenta Esteves. O desuso e a rodagem por curtos períodos contribuem significativamente para o descarregamento da bateria, sobretudo das motos equipadas com alarmes e rastreadores, que acabam consumindo mais energia. "É importante não deixar a moto parada por uma semana que seja”, recomenda Rony Sousa, consultor de concessionária em São Paulo.

Andar com a moto regularmente aumenta a vida útil da bateria

Mesmo as motos que não têm tantos acessórios sofrem ao ficarem paradas. “Com mais de 3 meses sem uso, a bateria já começa a demonstrar sinais de fadiga”, diz Nelson Codonho, dono de loja e oficina especializada também na capital paulista.

Madeira no pé

Ele sugere o uso de um apoio de madeira ou borracha no "pezinho" que sustenta a moto quando parada. “Como a peça é de ferro e está em contato com o chão, cria-se uma corrente - como um fio terra - e toda a energia da bateria é dissipada. Tomando este cuidado, ela pode durar até 6 meses sem ser utilizada, já que a peça de apoio isola a corrente que passa pelo pezinho da moto", explica Codonho.

Ainda há outro artifício para evitar fuga de corrente. "Se a moto ficar parada por muito tempo, você pode desconectar os cabos da bateria, impedindo que a energia seja perdida", aconselha Esteves. Nesse caso, é importante saber a ordem da retirada dos cabos. “Primeiro, deve-se desconectar o cabo negativo e depois o positivo (protegido por uma capa de borracha), para que não haja um curto que prejudique os acessórios elétricos da moto. Na hora da montagem, é o inverso, primeiro o positivo e depois o negativo”, orienta o consultor Sousa (veja fotos abaixo).

Se for preciso desconectar os cabos, primeiro deve-se desligar o cabo negativo...


... e depois o cabo positivo, que é coberto por uma capa de borracha

Outro problema que pode ser resolvido com a desconexão dos cabos é a oxidação (formação de zinabre) na zona dos terminais ou bornes (polos positivos e negativos). “Estes depósitos podem dificultar a passagem da corrente elétrica. Por isso, caso os bornes estejam oxidados, é necessário remover os cabos e limpá-los com água quente ou uma mistura de água com querosene”, recomenda Sousa.

Check-up periódico

No inverno e em períodos chuvosos a vigilância sobre a bateria deve ser redobrada. A baixa temperatura faz o motor exigir mais força da bateria para girá-lo, pois o óleo fica mais grosso. A umidade pode provocar curto, por exemplo, em lâmpadas, o que fará consumir a carga erroneamente.

Mesmo que não exista sinais de problemas na bateria, é válido examiná-la periodicamente. "Se a bateria tem mais de um ano ou vai utilizá-la em uma viagem longa, o ideal é fazer uma inspenção em uma oficina", diz o professor Esteves, da FEI. Oficinas especializadas possuem equipamentos específicos que medem a carga da energia da bateria e também verificam se existe fuga de corrente.


Este aparelho verifica se a carga da bateria está completa

Se isso ocorrer, caso a bateria ainda esteja boa para uso, ela poderá receber uma carga elétrica. Se não houver solução, o recomendado é trocá-la. Os modelos convencionais custam em média R$ 110, enquanto a bateria selada tem valor em torno de R$ 150.

Baterias convencionais

Apesar de cada vez mais raras no mercado, algumas motos novas ainda são equipadas com baterias convencionais e requerem mais trabalho na manutenção. Elas precisam ser completadas com água destilada para manter a funcionalidade.


Densímetro mede a densidade da solução da bateria convencional

De acordo com o especialista André Lorenz, deve-se levar a moto equipada com esse tipo de bateria a uma oficina de confiança para avaliação de carga e também para medir a densidade da solução que existe nela. “Examinar semanalmente o nível da água e, se necessário, completar com água destilada ou desmineralizada, sem ultrapassar o nível, é o principal cuidado com este tipo de bateria. Isso vai garantir uma vida útil prolongada", explica.

E se parar de funcionar?

Caso o motociclista tente ligar a moto e o sistema não funcione, os especialistas indicam que chame socorro mecânico ou realize a chamada "chupeta", conectando cabos especiais a uma bateria de outra moto que esteja em funcionamento.

Como nem todas motos possuem o pedal de partida mecânico, no momento de pane muitos utilizam o artifício do tranco, que, no entanto, só deve ser usado em último caso. "Não é recomendável, pois faz o processo contrário para o funcionamento do sistema e pode danificar a moto, principalmente as mais novas com injeção eletrônica", explica o engenheiro Sousa.

Fonte: G1.com

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