segunda-feira, 11 de maio de 2015

NÚMERO DE MOTOQUEIROS MORTOS NO TRÂNSITO DE SÃO PAULO VOLTA A SUBIR

Por dois anos, o trânsito paulistano emitia sinais de que poderia se tornar mais seguro para os motociclistas. A evolução parou. No ano passado, cresceu em 9% o número de motoqueiros mortos em acidentes nas ruas, segundo relatório divulgado no último dia 30. 

Ao todo, 440 pessoas perderam a vida, 37 a mais em comparação ao visto em 2013. As vítimas continuam sendo principalmente homens, na faixa dos 20 aos 29 anos e são estudantes ou ajudantes —ou seja, não trabalham como motoboys. 

O aumento se deu no mesmo período em que motofaixas foram extintas e os radares-pistola adotados para coibir o excesso de velocidade de motociclistas, aposentados. 


A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) diz investigar as causas do crescimento e promete tomar providências, entre elas a redução do limite de velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros. As duas são as mais perigosas para quem transita de moto na cidade. 

Está descartada a proibição de motos em mais trechos das marginais, a exemplo do veto em vigor na pista expressa da Tietê. “Não há interesse”, afirmou a companhia. 

Uma das possíveis raízes de tantos acidentes graves é a má formação dos condutores, avalia o médico Dirceu Rodrigues, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. “Se você conseguir andar em primeira marcha e se equilibrar na moto, receberá a carta.” 

Presidente do sindicato estadual dos motociclistas, o SindimotoSP, Gilberto dos Santos critica a prefeitura. “Houve políticas para carro, ônibus e bicicleta, mas só agora há algo para as motos.” Segundo ele, um grupo de trabalho com a CET estuda a criação de faixas de segurança nas avenidas onde há mais mortes de motociclistas.

CONTRAN ADIA PLACAS VEICULARES PADRÃO MERCOSUL


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou por mais um ano a obrigatoriedade das placas veiculares com padrão único para todos os países do Mercosul. Assim, o novo modelo deverá ser usado a partir de 1º de janeiro de 2017 e não em 2016, como estava definido. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de abril. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Detrans e diretor geral do Detran Paraná, Marcos Traad, a prorrogação foi em função de ajustes técnicos.

“Falta concluir o sistema de informática necessário e verificar questões de segurança na fabricação das placas. Não é só criar um visual único para todos os países do bloco, mas permitir a criação de novas combinações de números e letras”, explica. O modelo será adotado apenas para novos emplacamentos. Para quem tem carro já emplacado, a troca será opcional.

Fonte: Moto.com.br

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