segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DESTINOS NACIONAIS OU INTERNACIONAIS?

O final de ano está chegando, junto as férias. Muitos motociclistas optam por esta época para realizarem viagens, porém observo que muitos estão preferindo viajar para o exterior ao invés de aproveitar nossas belezas primeiramente.

É lógico que existem destinos no exterior lindos e que merecem a visitação, tais como o Ushuaia, Salar de Uyuni, Deserto do Atacama, Colônia do Sacramento e por aí vai; mas, não seria mais legal conhecer a fundo o nosso país antes de empregar uma viagem ao exterior?


Salar de Uyuni, Bolívia

Belezas naturais não faltam ao nosso país!

Nobres/MT

O turismo de arquitetura também é rico!

Goiás/GO

E a culinária regional, o que dizer?


Sobá, prato típico de Campo Grande/MS

Sinto - e isso é a minha opinião - que se menospreza a viagem em solo nacional, pois estando ainda dentro do Brasil tudo seria mais fácil: mesma moeda, mesma língua, de uma forma ou outra estamos perto de casa, etc.; e a cada dia vemos mais viagens para o exterior.

Pergunte a um amigo que está planejando incursões para fora do país se ele conhece Bonito/MS, Nobres/MT, o Teatro Amazonas/AM, as praias do Nordeste, a capital de nosso país com sua arquitetura moderna, a Serra do Rio do Rastro/SC, o Rastro da Serpente/SP-PR, o Circuito das Águas/SP, o Sul de nosso país com a arquitetura européia, o queijo do Serro em Minas Gerais... Talves este amigo sempre ouviu falar em Ushuaia mas nunca lhe foi falado sobre passear até o centro geodésico da América do Sul, que fica no Brasil!

Esta lista é só 0,1% ou até menos do que temos de turístico em nosso país, a lista é bem maior!

Proponho que os motociclistas antes de realizarem o sonho de uma viagem ao exterior primeiramente conheça nosso grande e lindo país!

Através de sites como o Mochileiros é possível obter informações turísticas riquíssimas do Brasil e também de outros países; e através de informações sobre os destinos nacionais o amigo motociclista poderá montar o seu planejamento e, quem sabe, visitar a Praça Eurico Dutra em Rio Branco/AC!

Praça Eurico Dutra, em Rio Branco/AC

Bom planejamento e boas férias!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

COMO LAVAR CORRETAMENTE SUAS ROUPAS?


Você acabou de comprar aquela segunda-pele que a tempos estava namorando. Ou uma calça de material anti-abrasão e proteções. Após tanto tempo de espera para conquistar estes bem-vindos equipamentos de segurança, o amigo pode ter que comprar novamente estes itens se não respeitar os MÉTODOS DE LAVAGEM que esta roupa especial necessita.

Os símbolos de lavagem de roupas são um pouco difíceis de interpretar, então uma tabela vem a calhar!

Abaixo está disponível uma tabela para o amigo motociclista não perder o seu equipamento!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DUPLICAÇÃO DA SP-320: MAIS SEGURANÇA PRA TODOS!

localização da SP-320

Em março deste ano depois de muita luta e promessas passadas, finalmente começaram as obras de duplicação da SP-320 Euclides da Cunha.

Com extensão de aproximadamente 200km a um custo de quase R$ 800mi, a rodovia inicia em Mirassol e termina na ponte Rodoferroviária, em Rubinéia, na divisa com o estado do Mato Grosso do Sul.

O prazo para a conclusão das obras é de 2 anos, mas pela forma ao qual a rodovia foi licitada (em 8 blocos diferentes) acha-se que a conclusão se dará em 18 meses.

Depois de concluída, a rodovia trará maior segurança para os usuários, uma vez que será duplicada e não existirá mais nenhum trevo em nível!






fotos na altura do município de Bálsamo, no mês de julho





fotos na altura do município de Bálsamo, em novembro

Governador do estado, Geraldo Alckmin fazendo o primeiro "burraco", em março no município de Votuporanga

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MERCADO DE DUAS RODAS, ONDE ACHAR NOVOS PROFISSIONAIS?

Mais uma edição do Salão das Duas Rodas foi realizada e muitas novidades foram mostradas durante o evento. Segundo os organizadores, o salão deste ano teve um recorde de público – 255,4 mil visitantes – e recebeu o título de maior evento de motocicletas da América Latina.

Para quem acompanha o Salão das Duas rodas desde o início, cerca de 20 anos atrás, realmente muita coisa mudou. Hoje, ele é o principal e maior evento do setor e o único que reúne motocicletas, bicicletas, peças, equipamentos e acessórios. O evento realizado em São Paulo virou referência comercial e técnica, isso sem falar na arena de shows interativos e test-drives. Além de tudo isso, sempre aparecem novas marcas, e, este ano, tivemos até lançamentos mundiais, além de muita diversidade em modelos de motocicletas.

Entretanto, acredito que um detalhe que passou despercebido para a maioria do público, foi certamente notado por quem acompanham os sites, revistas especializadas e quem circula e atua no meio: as equipes comerciais das montadoras/importadores não mudam!

Engraçado como em um mercado que cresce de forma rápida (segundo os números da Abraciclo, foram vendidas 1.033.406 unidades apenas no primeiro semestre de 2011, ou seja, um crescimento de 18% na comparação com o mesmo período de 2010), os profissionais envolvidos no processo são sempre os mesmos. Se tudo der certo, este ano a projeção de vendas será superior a dois milhões de unidades. Mas e quanto ao número de profissionais que trabalham no mercado das duas rodas?

Se você prestar atenção, verá que o diretor da marca A agora está na C. O gerente comercial que era da marca B, agora é funcionário da D, e assim por diante. Na equipe de vendas, os vendedores apenas trocam de camisa. Não é bem a dança das cadeiras, mas das camisas. Por que um mercado tão amplo e com constante aumento de volume, não consegue reciclar seus profissionais? O que temos visto ultimamente é a chegada — bem vinda, diga-se de passagem — de profissionais formados no mercado de quatro rodas e que trazem uma larga experiência para um setor, que comparado ao de quatro rodas, ainda está engatinhando.

Procurando na história, vemos que a indústria automobilística começou de fato, ou seja, a fabricar seus modelos no Brasil, cerca de vinte anos antes da de motocicletas. Além disso, o número de marcas, volume de produção e modelos foi muitas vezes superior que o de motocicletas.

Apenas para ilustrar, o primeiro automóvel, um Peugeot Type 3, chegou no Brasil em novembro de 1891, importado pela família de Santos Dumont, isso foi a 120 anos. Depois disto a Ford Motor Company montou o modelo T em 1919, instalando-se num armazém alugado no centro de São Paulo. Poucos anos mais tarde, em 1925, foi a vez da a General Motors, instalando-se num armazém no bairro do Ipiranga, São Paulo.

Mas somente no governo JK e obedecendo à programação dos Planos Nacionais Automobilísticos coordenados pelo GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), é que as indústrias se estabeleceram e começou–se a fabricar automóveis no país.

Já as motocicletas começaram a chegar ao Brasil em 1910 com a importação de marcas européias e americanas, e junto vieram os sidecars. No final da década de 1910 já existiam diversas marcas rodando no país, entre elas as Indian, Harley-Davidson, FN, Henderson e a NSU. Após a guerra começaram a chegar as BMW, Zündapp , Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless, Guzzi, Jawa, entre outras.

A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (com motor inglês BSA de 125 cm³), em 1951. Depois, a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU. Mas a indústria das duas rodas só se fez presente mesmo na década de 70, com a chegada de duas montadoras japonesas.

A Yamaha se estabeleceu no Brasil em 1970 e, já em outubro de 1974, passou a produzir em Guarulhos, São Paulo, o primeiro modelo nacional, a Yamaha RD 50. A Honda se estabeleceu em São Paulo em outubro de 1971 e, posteriormente, montou sua fábrica em Manaus em 1976, sendo a pioneira no AM.

Monark 1951 e Yamaha RD 50, pioneiras no Brasil

Pelo que parece, e devido aos 20 anos a mais de experiência e desenvolvimento, as montadoras/importadores de motocicletas, procuram formar suas equipes com pessoas oriundas da indústria automobilística. Esses profissionais chegam a nosso mercado com a vasta experiência e formação especifica, e isso, só vem a somar e tornar o mercado de duas rodas cada vez mais profissional e capacitado… apesar de saber que os ambos os mercados tem poucas semelhanças entre si.

Sabemos que um vendedor de carros dificilmente venderá motocicleta simplesmente porque a venda de uma moto é bem mais delicada, exige mais conhecimento técnico e, principalmente, da concorrência. Imagine carros de marcas diferentes, pertencentes ao mesmo segmento de mercado e com a mesma cilindrada. Porém, cada um com um motor diferente. De um, dois, três e quatro cilindros! Como mostrar ao cliente as diferenças, vantagens e desvantagens de cada modelo e motorização? Dependendo do modelo e cilindrada de motocicleta que esta sendo vendida, está se vendendo mais que um meio de transporte.

Para aqueles que procuram um modelo básico de entrada, para transporte diário, não é apenas uma moto. É uma forma de inclusão social e a facilidade de ir e vir a qualquer hora e para qualquer lugar sem depender do precário transporte público.

Para um jovem que compra sua motocicleta de média cilindrada, ela é sinônimo de liberdade e independência. Para um senhor de mais idade, que procura uma moto confortável para longas viagens, é a coroação de uma vida inteira de trabalho e o momento que ele poderá desfrutar de seu tempo sem horários e reuniões. Cada marca tem uma personalidade e seduz o cliente de uma forma diferente. Alguns modelos são vendidos por ter sua imagem ligada à alta performance e histórico nas pistas, outros pela durabilidade e confiança que transmitem, e outros ainda que são bem mais que uma motocicleta, chega a confundir-se com um estilo de vida.

Ou seja, temos um mercado muito particular e nossa formação tem sido no campo, no dia a dia.

Não temos onde procurar uma formação específica e muito menos um curso de aperfeiçoamento. O que me causa estranheza é que, hoje, um profissional do mercado de duas rodas em busca de mais conhecimento e preparo, tem de recorrer a cursos voltados exclusivamente à industria automobilística. Alguns amigos, que atuam há anos no mercado de duas rodas, estão no momento cursando pós-graduação em marketing automobilístico por pura falta de opção! Cursos estes ministrados, na sua maioria, por profissionais das indústrias automobilística e com pouquíssima (ou quase nenhuma) ênfase no mercado de motocicletas.

Para um crescimento de mercado consistente, precisamos melhorar a formação dos profissionais que atuam neste setor. E como podemos fazer isso se não existem cursos específicos para nós, ou mesmo matérias voltadas para o mercado de duas rodas nos cursos disponíveis?

Já vi cursos de mecânica voltados para mulheres, mas nunca um curso de mecânica básica para vendedores de motocicletas. Ou algum curso que fale das inúmeras tecnologias utilizadas atualmente nas motocicletas. Será que as montadoras estão preparando devidamente suas equipes comerciais? Com toda a certeza, você já foi a uma loja de motos e se decepcionou, pois descobriu que sabia mais do modelo que foi ver que o próprio vendedor.

Este mercado, crescendo da maneira que está, precisa de uma formação específica, para diretores, gerentes e vendedores. Não podemos ficar utilizando as mesmas equipes comerciais indefinidamente ou ficar “importando“ profissionais formados em um segmento tão diferente quanto o dos automóveis.Precisamos formar pessoas exclusivamente para este setor, ou correremos o risco de ter de importar funcionários das inúmeras marcas estrangeiras que estão se estabelecendo aqui ou usar uma mão-de-obra desqualificada e que não corresponde ao nível dos produtos e da expectativa dos consumidores.

Nosso mercado tem características muito particulares e está se especializando e ficando cada vez mais exigente por parte dos consumidores. Precisamos estar à altura para atender este consumidor que chega cada vez mais informado nas lojas, esperando ser surpreendido, e não decepcionado, pela equipe de vendas.

Fonte: BestRiders

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MORREREI E NÃO VEREI TUDO...

Hoje andando pela BR-158, no município de Três Lagoas/MS presenciei esta cena de extremo perigo e insegurança, tanto para o piloto e garupa da moto quanto para os motoristas em geral:



O caboclo do garupa esta carregando sossegado umas pranchas de madeiras em plena BR!!!

sábado, 5 de novembro de 2011

CONHECENDO ITAPURA/SP

No dia 5 de novembro, aproveitei a minha folga e resolvi conhecer a cidade de Itapura/SP, que fica ao lado da cidade onde resido.

Após um suculento almoço (um autêntico yaksoba), fiz um check-up na moto e em meus equipamentos e rumei então para Itapura. Tinha vontade e já era de tempos atrás de conhecer o famoso "Palácio" de Dom Pedro II e também dar uma passada pela praia de água doce, banhada pelo Rio Tietê com toda a sua coragem e vida.

almoço básico

Sai de minha casa próximo as 14:00 hr, e em pouco mais de 30 minutos já estava visitando a cidade de Itapura.

Antes até de visitar a cidade, pesquisei um pouco na internet sobre o Palácio, e em meio as notícias de descaso e abandono desta construção, também lí que alguns populares protestavam com a atual situação da cidade. Diziam que a cidade estava abandonada a sua sorte, e que o poder público pouco ou nada faz. Este fato também seria veridicamente testemunhado por mim.



Chegando na cidade, pude concordar com algumas opiniões as quais havia lido. A cidade, por algum motivo, parece ser mal cuidada, vê-se sujeira nas ruas e falando em ruas, poucas são asfaltadas. Vai aqui um apelo aos governantes: cuidem da cidade! É uma pena ver um local com apelo turístico sendo subexplorado.

Minha tristeza foi maior ao encontrar o tal Palácio. Construção erguida no século XIX, já tombada pelo CONDEPHAAT, completamente abandonado. É uma pena ver um pedacinho da nossa história ir se perdendo com o tempo, pouco a pouco.

Conversando com alguns populares, me afirmaram que em décadas passadas a Prefeitura alí funcionava (coisa que duvido) e o prédio então era conservado. No momento em que a Prefeitura mudou de prédio, o Palácio ficou entregue a sua sorte, abandonado.


situação atual do Palácio

Palácio em foto de 1962

localização da cidade de Itapura/SP


vídeo sobre o Palácio

Dom Pedro II, Imperador

Datado da década de 50/60 ainda do século XIX, tem sua construção como Colônia Militar na foz do Rio Tietê devido a Guerra do Paraguai. Ao fim da guerra, a Colônia foi abandonada devido as dificuldades de acesso a mesma, sendo possível nesta época apenas pelo próprio rio. Veja AQUI mais informações sobre Itapura.

Depois de ficar triste com a situação do Palácio, fui até a praia de água doce pra dar uma animada!

O local é bem organizado, lá conversei com o popular "Seo Bigode", que tem um quiosque na praia. Lá conversamos sobre a cidade, o Palácio, o abandono (?) que ví, a praia... Seo Bigode me disse que os problemas são devido ao tamanho da cidade, 4000 habitantes; o Palácio ele concordou comigo que poderia ser um chamativo a mais para o turismo e sobre a praia, o negócio esquenta é de domingo! Palavras do própio!


vídeo da praia


chegando a praia



cidade antiga, alagada após a inundação da Represa de Jupiá

um popular e sua CBX 250R amarela

Da praia, observa-se algumas construções no Rio Tietê. Ainda Seo Bigode diz que era a "velha" Itapura, que foi inundada após a construção da Represa de Jupiá. Por isto, a cidade foi reerguida novamente, agora a "nova" Itapura.

Enquanto fotografava e conversava, tomei um breja geladinha pra amenizar o calor de uns 30 e poucos, quando de repente passa voando baixo ao meu lado uma Arara-Canindé. Um senhor ao lado afirmou que a arara é domesticada, e que é o personagem mais ilustre da cidade. Disse que na feira que ocorre na praça da cidade (saudades da minha Bálsamo, rsrsrs) ela não pode ver ninguém comendo pastel que logo está ao lado para comer um pedaço! E ela é bem dócil mesmo, nem se importou em ficar perto das pessoas, se deliciando com uma manga adivinhem onde? No telhado do quiosque do Seo Bigode! Eeeeeee Seo Bigode.... o point da prainha, com certeza!

Seo Bigode chamando a arara


olha ela aí

Após mais um tempo lá, admirando a beleza do Grande Rio Tietê, segui viagem novamente para minha casa.

chegando em casa

Passeio bem tranquilo, apenas 77km rodados com muita alegria sobre duas rodas!

FINALMENTE, HOJE COMEÇA A TEMPORADA DA MOTOGP

Finalmente, depois de um longo inverno, as emoções da MotoGP retornam na data de hoje, com o GP do Qatar, direto do circuito de Losail, a ún...